Movimentos da Terra e as Estações do Ano (Solstícios e Equinócios)

Sumário

Assista o vídeo abaixo para entender melhor as características dos Movimentos da Terra, como se dão as Estações do Ano, os Solstícios e Equinócios, na ocasião do começo da Primavera e tanto se tem falado disso nos noticiários em geral.

Hoje você vai aprender melhor sobre como isso tudo funciona de um jeito bem legal. Assista o vídeo abaixo:

Animação sobre Movimentos da Terra

Aqui também fica a recomendação de um livro excelente para entender melhor estas questões. Breve História da Medida do Tempo, de Marcos Chiquetto, Editora Scipione (Coleção Ponto de Apoio). Existem versões em PDF na internet.

Neste livro você entenderá bem além das estações do ano qual era a relação entre os homem pré-históricos, a agricultura e o calendário. Poderá entender melhor também sobre o surgimento dos primeiros calendários, sobre o calendário gregoriano e juliano e muitos mais. Uma ótima sugestão de leitura!

Breve História da Medida do Tempo, de Marcos Chiquetto, Editora Scipione (Coleção Ponto de Apoio). Existem versões em PDF na internet.

Breve resumo da obra “Breve História da Medida do Tempo”

Agricultura e o calendário

O livro traz logo no começo uma contextualização do homem primitivo, situando-nos o modo como sua vida era regulada pelos acontecimentos cíclicos da sucessão dos dias e noites que determinavam os períodos de atividade e de sono.

Em seguida nos mostra também o início da agricultura, onde deixando simplesmente a caça e a coleta o homem descobriu que a sementa enterrada no chão trazia abundância de alimento e dava outros frutos além daqueles coletados.

No entanto, os agricultores primitivos foram percebendo que o sucesso dessa prática dependia das chuvas e diante dessa incerteza com por exemplo em alguns lugares com chuvas escassas e limitadas a certo período, se o agricultor plantasse na época certa obteria a colheita esperada, do contrário o trabalho estaria comprometido.

A partir daí nasceram os calendários, juntamente da necessidade de conhecer o ciclos de chuva e seca. As civilizações Egípcias, Mesopotâmicas e Andinas estiveram entra as primeiras a desenvolvê-los.

Os primeiros calendários

Aqui vai uma história extraída também do livrinho que remete a algo imaginado mas remete a fatos interessantíssimos:

Aquela estrelha brilhante que, no Norte da África, aparecia no leste de madrugada, anunciando a época da chuva, foi chamada de Sótis pelos egípcios. Hoje, conhecemos pelo seu nome grego, Sírius.

Transportemo-nos para o norte da África, para o Egito, alguns milhares de anos antes de Cristo. Numa determinada noite, um agricultor teve um sono agitado e acordou antes de o Sol nascer.

Olhando para o céu, ele viu no horizonte, que já estava clareando, uma estrela muito brilhante, que se destacava das outras. Logo depois, o Sol nasceu na mesma direção onde estava aquela estrela, e sua luz fez desaparecer todas as outras estrelas.

Alguns dias depois, choveu. Muito tempo depois, aquele homem viu a mesma estrela brilhante no horizonte, de madrugada, no local onde em seguida surgiu o Sol. Alguns dias depois, novamente choveu.

Na terceira vez que o nosso personagem viu a mesma estrela no horizonte antes do nascer do Sol, achou que poderia chover novamente e se preparou para plantar.

Realmente choveu, e a colheita foi boa.Imagine a alegria desse agricultor! Agora já não haveria mais tanta incerteza com relação às chuvas. Bastaria olhar todas as madrugadas para o céu: quando aquela estrela aparecesse no horizonte antes do nascer do Sol, a época da chuva estaria chegando!

Assim, para acompanhar os ciclos da chuva e da seca, o homem passou a observar o céu mais atentamente, identificando as estrelas e as constelações, dando-lhes nomes e anotando suas posições no céu todas as noites.

Estava nascendo a astronomia. Aquela estrela brilhante que, no Norte da África, aparecia no leste de madrugada, anunciando a época da chuva, foi chamada de Sótis pelos egípcios. Hoje, conhecemos pelo seu nome grego, Sírius.

Observando o céu, portanto, durante anos e século o homem começou a constatar coisas interessantes, como por exemplo, as estrelas e a Lua sempre apareciam do mesmo lado do céu, percorriam-no e desapareciam no lado oposto.

De manhã o Sol aparecia no mesmo lado. Assim esse lado recebeu o nome de leste e o oposto oeste.

As estações do ano

Os antigos astrônomos perceberam que as estações de chuva, seca, calor e frio se repetiam sempre na mesma época do ano. Portanto, o ciclo solar de 365 dias dias determinava também o ciclo das estações do ano.

Tudo isto está relacionado com o fato de o percurso aparente do Sol no céu variar ao longo do ano, onde determinada fase o Sol percorre um caminho aparentemente mais longo, atingindo também maior altura em relação ao horizonte.

Nessa época, que chamamos de verão, o dia é longo, a noite é curte e temperatura mais alta. Seis meses depois , no inverno, teremos o oposto, o Sol percorrendo um caminho aparentemente mais curto, mantendo-se mais próximo do horizonte, resultando então em dia curtos e condições de temperaturas opostas, sendo assim, mais baixas.

No hemisfério Sul, por volta de 22 de dezembro o Sol percorre, durante o dia, o caminho mais longo no céu. Esse é o solstício de verão, ou seja, o dia mais longo e a noite mais curta do ano.

Já por volta de 22 de junho, ocorre, também no hemisfério Sul, por volta de 22 de junho, o solstício de inverno, quando o Sol percorre seu caminho mais curto no céu, ocorrendo o dia mais curto e a noite mais longa do ano.

trajetórias aparentes do sol no hemisfério sul solstício

Entre o solstício de verão e o solstício de inverno, ocorrem os equinócios, ou seja, as datas nas quais o dia tem a mesma duração que a noite, como ocorreu ontem (22 de setembro de 2020). O equinócio de outono ocorre no hemisfério Sul por volta de 21 de março, e o equinócio de primavera, por volta de 23 de setembro.

As datas de 23 de setembro, 22 de dezembro, 21 de março e 22 de junho, correspondem, no hemisfério Sul, ao início da primavera, do verão, do outono e do inverno, respectivamente (no hemisfério Norte é o oposto, sendo o início do outono, inverno, primavera e verão).

Por isso enquanto aqui no Brasil estamos comemorando o Natal, em pleno verão chuvoso no fim de ano, na propaganda da Coca-Cola da televisão está passando o Urso Polar na América do Norte bebendo Coca-Cola com o Papai Noel em plena paisagem branca de neve.

Para não esquecer mais!

Solstícios:  👉🏼 ocorrem quando os raios solares incidem com intensidade máxima sobre um dos hemisfério e com intensidade mínima sobre o outro. Geralmente ocorrem nos dia 20 ou 21 de junho e 21 ou 22 de dezembro, assinalando a chegada do verão ou inverno.

iluminação da terra pelo sol durante o solstício do hemisfério norte (solstício de junho)
iluminação da terra pelo sol durante o solstício do hemisfério sul (solstício de dezembro)

Equinócios: 👉🏼acontecem quando os raios solares incidem mais diretamente sobre a linha do Equador, o que leva os hemisférios Norte e Sul a receberem a mesma quantidade de luz e calor.

Acontece nos dia 20 ou 21 de março e 22 ou 23 de setembro, data em que o dia e a noite tem exatamente a mesma duração: 12 horas. Indicam o início da primavera e do outono.

a insolação terrestre estabelecida de modo equilibrado nos dois hemisférios

Não deixe de acessar o livro para ter acesso a muito mais e entender também sobre o mês e a semana, as horas, datas festivas, surgimento do calendário juliano e gregoriano, os anos bissextos e muito mais.

Existe um capítulo exclusivo que trata sobre como o homem e o trabalho foram afetados pelos relógios de precisão, que a partir deste advento mudaram a forma como o homem se relacionava com a marcação do tempo.

A partir de então esse fenômenos importantes na vida do homem como foi citado, o trabalho não mais eram definidos pelos astros de forma natural, mas a partir da medição, o tempo de trabalho passa a ser marcado pelas horas e minutos mais precisamente.

Isso impactou de tal modo os modos produtivos e neste livro é abordado de um modo muito interessante. Confira no link abaixo!

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